quinta-feira, 21 de agosto de 2014

NO WHATSAPP, gangue tem lista de 'marcados para morrer'

SÃO 27 NOMES DE JOVENS QUE SERIAM alvos de um grupo da zona Norte; polícia apura

Uma lista que circula via WhastApp de supostos nomes “marcados para morrer” vem preocupando famílias e a polícia. São prints de uma conversa, cuja origem não é confirmada, e que traz 27 nomes e apelidos de supostos alvos. A lista, que já chegou nas mãos da polícia, poderá ser objeto de uma investigação.

Nossa reportagem entrou em contato com a presidente do Sindicato dos Delegados, Andrea Magalhães, que revelou preocupação com a lista. “Não há como não ficarmos preocupados com esse tipo de coisa. Muita gente na sociedade tem a ideia de que bandido bom é bandido morto, mas não podemos pensar assim, justamente porque se há uma espécie de organização, é muito pior quem mata”, disse a delegada.

Nos prints é citada a “Betel”, uma gangue da região norte de Teresina, grupo reconhecido até mesmo pelo Delegado Jorge, titular do 7º DP. A mensagem é repassada assim: “Vou mandar uma coisa aqui para tirar onda, mas depois vocês apagam por questão de segurança. Ontem se foi 2 da Betel agora falta só isso”. As imagens já chegaram à nossa reportagem com as informações do contato apagadas (veja abaixo)

A lista teria começado a circular há pouco mais de um mês, após o assassinato de um jovem de 15 anos, conhecido como 'Vitinho da Betel'. Ele foi uma das vítimas de um tiroteio ocorrido no parque Lagoas do Norte no dia 15 de julho deste ano, quando também foi morto um rapaz identificado apenas como Miranda.

"Quando no mês passado mataram o Vitinho da Betel, recebemos a informação de que outros iriam morrer, mas até então não havia surgido tal lista. Mas dos nomes que são citados nas imagens, alguns são de indivíduos que já estão até presos", disse o delegado Jorge ao 180. Ele preferiu não entrar em detalhes sobre qual providencias serão tomadas pela polícia, mas não há ainda indícios de quem tenha elaborado a lista.

Ao falar com o delegado geral de Polícia Civil, James Guerra, ele informou que “tais listas não tem fundamento”. Tentamos contato com os delegados da delegacia de Homicídios de Teresina para comentar o caso, mas não houve êxito nas tentativas.

Ainda ontem o jornalista Ieldyson Vasconcelos havia citado no programa Agora, da TV Meio Norte, que um suposto "grupo de extermínio" estaria agindo em Teresina, e na manhã de hoje, a lista, que era apenas um boato, começou a circular via rede social.

VEJA AS IMAGENS ENVIADAS AO 180 VIA WHATSAPP




fonte: 180graus

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