quarta-feira, 12 de março de 2014

Mulher de 112 anos diz que gordura de porco é o 'segredo da longevidade'


A três meses de completar 113 anos, Carolina Zambom Geraldin credita o segredo da longevidade aos seus hábitos alimentares. E não é por comer frutas, verduras e legumes, não. Segundo a aposentada, que nasceu e viveu em Piracicaba (SP) durante toda a vida, a dieta cotidiana dela se baseou em carne de porco e ovos caipiras. Ela ainda usava a gordura dos suínos para cozinhar e dar um "sabor especial" aos alimentos.
Apesar das dificuldades de audição e visão, a idosa está com a saúde ótima, segundo a família. Ela mora com o filho e a nora em um sítio no bairro Santana, na zona rural do município. Carolina conta também com o carinho de um outro filho, sete netos, 13 bisnetos e dois tataranetos. Como uma verdadeira matriarca, ela se preocupa com cada um deles e ama estar cercada pelos familiares.
“Sempre que chega algum parente em casa, minha mãe fica perguntando se a pessoa já se alimentou e oferece comida. Atualmente, ela está um pouco esquecida e acaba perguntando várias vezes a mesma coisa”, contou o aposentado José Maximiano Geraldin, de 82 anos, filho de Carolina. José disse ainda que a mãe é querida por todos os vizinhos.


Carolina no centro, ao lado do filho e da nora em
casa em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1)
tornamos adolescentes, passamos ajudar. Foi quando as coisas melhoraram para nós”, disse José Maximiano.

Atividades na juventude
Além de trabalhar nas lavouras, Carolina costurava roupas para toda a família e só deixou o ofício quando ensinou a nora e esta assumiu o posto oficial de costureira. Na juventude, a centenária também atuou como benzedeira da comunidade. "Sou muito católica e sempre rezo o terço. Eu benzia crianças e adultos. E não era com ervas não. Usava brasa, costume típico da Itália”, relatou a nona.

História
Carolina nasceu no dia 3 de junho de 1901 na Fazenda Boa Vista, atualmente chamada de Santa Lavínia, área localizada entre as cidades de Piracicaba e Charqueada (SP). Durante toda a vida, sempre viveu em sítios e só foi ter uma casa com energia elétrica quando tinha mais de 80 anos de idade.

“Sempre moramos em fazenda. A nona viveu todo o momento de transição de plantação de café, algodão, arroz, feijão até a permanência da cana-de-açúcar. Antes de mudar para esta casa, ela morou em dois outros sítios. E somente neste aqui, há 25 anos, que ela teve luz elétrica na residência", disse a nora da idosa, Elza Bombache Geraldin, de 73 anos.
Os familiares contaram que o momento mais difícil da vida da idosa foi quando ela deixou a casa da sogra. “Há 74 anos passamos muita fome, a mãe e o pai não tinham nada. E começamos tudo do zero. Quando nos

Fonte:G1

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