Apesar das dificuldades de audição e visão, a idosa está com a saúde ótima, segundo a família. Ela mora com o filho e a nora em um sítio no bairro Santana, na zona rural do município. Carolina conta também com o carinho de um outro filho, sete netos, 13 bisnetos e dois tataranetos. Como uma verdadeira matriarca, ela se preocupa com cada um deles e ama estar cercada pelos familiares.
“Sempre que chega algum parente em casa, minha mãe fica perguntando se a pessoa já se alimentou e oferece comida. Atualmente, ela está um pouco esquecida e acaba perguntando várias vezes a mesma coisa”, contou o aposentado José Maximiano Geraldin, de 82 anos, filho de Carolina. José disse ainda que a mãe é querida por todos os vizinhos.
Carolina no centro, ao lado do filho e da nora em casa em Piracicaba (Foto: Fernanda Zanetti/G1) |
tornamos adolescentes, passamos ajudar. Foi quando as coisas melhoraram para nós”, disse José Maximiano.
Atividades na juventude
Além de trabalhar nas lavouras, Carolina costurava roupas para toda a família e só deixou o ofício quando ensinou a nora e esta assumiu o posto oficial de costureira. Na juventude, a centenária também atuou como benzedeira da comunidade. "Sou muito católica e sempre rezo o terço. Eu benzia crianças e adultos. E não era com ervas não. Usava brasa, costume típico da Itália”, relatou a nona.
História
Carolina nasceu no dia 3 de junho de 1901 na Fazenda Boa Vista, atualmente chamada de Santa Lavínia, área localizada entre as cidades de Piracicaba e Charqueada (SP). Durante toda a vida, sempre viveu em sítios e só foi ter uma casa com energia elétrica quando tinha mais de 80 anos de idade.
“Sempre moramos em fazenda. A nona viveu todo o momento de transição de plantação de café, algodão, arroz, feijão até a permanência da cana-de-açúcar. Antes de mudar para esta casa, ela morou em dois outros sítios. E somente neste aqui, há 25 anos, que ela teve luz elétrica na residência", disse a nora da idosa, Elza Bombache Geraldin, de 73 anos.
Os familiares contaram que o momento mais difícil da vida da idosa foi quando ela deixou a casa da sogra. “Há 74 anos passamos muita fome, a mãe e o pai não tinham nada. E começamos tudo do zero. Quando nos
Fonte:G1
Atividades na juventude
Além de trabalhar nas lavouras, Carolina costurava roupas para toda a família e só deixou o ofício quando ensinou a nora e esta assumiu o posto oficial de costureira. Na juventude, a centenária também atuou como benzedeira da comunidade. "Sou muito católica e sempre rezo o terço. Eu benzia crianças e adultos. E não era com ervas não. Usava brasa, costume típico da Itália”, relatou a nona.
História
Carolina nasceu no dia 3 de junho de 1901 na Fazenda Boa Vista, atualmente chamada de Santa Lavínia, área localizada entre as cidades de Piracicaba e Charqueada (SP). Durante toda a vida, sempre viveu em sítios e só foi ter uma casa com energia elétrica quando tinha mais de 80 anos de idade.
“Sempre moramos em fazenda. A nona viveu todo o momento de transição de plantação de café, algodão, arroz, feijão até a permanência da cana-de-açúcar. Antes de mudar para esta casa, ela morou em dois outros sítios. E somente neste aqui, há 25 anos, que ela teve luz elétrica na residência", disse a nora da idosa, Elza Bombache Geraldin, de 73 anos.
Os familiares contaram que o momento mais difícil da vida da idosa foi quando ela deixou a casa da sogra. “Há 74 anos passamos muita fome, a mãe e o pai não tinham nada. E começamos tudo do zero. Quando nos
Fonte:G1
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