'Critério mais utilizado não é a quantidade, mas a indicação de que existe um sofrimento'
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"O critério mais utilizado não é a quantidade, mas a indicação de que existe um sofrimento em decorrência desse comportamento repetitivo, ou indício de que há prejuízo em outras áreas da vida", explica o psiquiatra Marco Scanavino, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Scanavino conta que as pessoas levam, em média, sete anos desde o início dos sintomas até buscar ajuda - os dados são de um estudo americano. A descoberta de que há algo errado, justifica o especialista, é um processo que não acontece de um dia para outro.
Cerca de 70% das pessoas que sofrem de apetite sexual excessivo (patologia também chamada de ninfomania, no caso de mulheres, ou satiríase, nos homens) apresentam também outro transtorno psiquiátrico. Os principais problemas são ansiedade e depressão. Cerca de 20% delas ainda apresentam risco de suicídio, de acordo com o psiquiatra.
O tratamento para a compusão sexual é com terapia (Scanavino afirma que a em grupo é bastante eficaz nesse caso). Em alguns casos, pode ser indicado o uso de antidepressivos, que costumam diminuir a libido.
Fonte: Com informações do UOL
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