Plínio Roriz diz que vítima teria ofendido suspeita de homicídio. Crime aconteceu em novembro
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Júlio Natan morreu aos 15 anos, com um golpe no pescoço, em frente à Casa do Artesão, no Centro da capital. Ele participava de um festival de música no local. Os detalhes sobre as circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidos, mas ele teria sido praticado por duas adolescentes, conforme a investigação da polícia. Uma delas foi apreendida no dia 6 de dezembro.
O inquérito policial foi concluído no fim dezembro e encaminhado à Justiça sem que a polícia conseguisse colher o depoimento da outra adolescente suspeita de participação no crime. Ela está com mandado de apreensão em aberto e continua foragida.A adolescente apreendida em dezembro negou em depoimento à polícia que tenha matado Júlio Natan. Roriz afirma ter "certeza" da autoria dela no crime. Segundo ele, a motivação para o assassinato foi uma postagem ofensiva da vítima.

"Eu tenho absoluta certeza de que foi ela. Mas, apesar de ela negar, várias testemunhas viram (o crime). (...) A adolescente disse que foi maltratada em uma mensagem no Facebook pelo Natan e que estava com raiva dele por causa desses fatos, mas sempre negando (a autoria)", reforçou o delegado, sem dar detalhes sobre o teor das ofensas.
O inquérito policial indiciou as duas adolescentes suspeitas de cometerem o homicídio e incluiu mais oito testemunhas no processo.
Mobilização
O pai de Júlio Natan, o consultor de empresas Umberto de Sousa, de 41 anos, está desde dia do assassinato mobilizando seguidores no Facebook em busca do paradeiro das duas adolescentes suspeitas de assassinato. Depois que uma das jovens foi apreendida, o pai da vítima usou novamente a rede social. Sousa chegou a oferecer uma recompensa de R$ 1 mil para quem ajudar a encontrar a menor de idade que ainda está foragida.
O pai de Júlio Natan disse que chegou à identificação das duas adolescentes, após ouvir relatos de testemunhas do crime. O consultor de empresas teme que a menor que já foi apreendida seja solta.
"Queríamos acelerar o julgamento da menor antes de acabar a apreensão temporária dela, no fim de janeiro. Também pedimos mais empenho na busca pela foragida, que acreditamos estar fora do estado", disse o pai. Ele prentende fazer na próxima quarta-feira (15) uma manifestação em frente ao Fórum de Macapá para pressionar a Justiça a renovar a prisão temporária da suspeita apreendida.
Para o delegado, essa adolescente deverá continuar apreendida, por causa das conclusões da investigação.
"Terminamos as investigações em tempo hábil, e o processo deverá ser julgado dentro do prazo. Faltou apenas colher o depoimento da adolescente foragida. Isso prejudicou a investigação. No entanto, os agentes de polícia têm pistas para encontrá-la, tanto que temos certeza da permanência dela no estado", afirmou Roriz.
Fonte: Com informações do G1
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